nomeEspetaculo: A Borboleta e o Cubo de Vidro emailResponsavelDivulgacao: luiza@litera.com.br idLocal: 153 [! Oficina Cultural Oswald de Andrade ] recomendacaoEtaria: 16 anos valorIngressos: Grátis [!No dia 23 de setembro (sábado), às 17h, a Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo, recebe o espetáculo gratuito "A Borboleta e o Cubo de Vidro, com criação, direção e interpretação da bailarina Ale Kalaf.] obsIngressos: No dia 23 de setembro (sábado), às 17h, a Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo, recebe o espetáculo gratuito "A Borboleta e o Cubo de Vidro, com criação, direção e interpretação da bailarina Ale Kalaf. precoMinimoInteira: 0 precoMaximoInteira: 0 valorIngressos: Grátis [!Entrada gratuita] obsIngressos: Entrada gratuita precoMinimoInteira: 0 precoMaximoInteira: 0 dataEstreia: [IGNORADO] (430) No dia 23 de setembro (sábado), às 17h, a Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo, recebe o espetáculo gratuito "A Borboleta e o Cubo de Vidro, com criação, direção e interpretação da bailarina Ale Kalaf. dataEstreia: 23 de setembro (sábado, às 17h) sinopse: O gatilho para criação desse espetáculo solo de dança flamenca contemporânea se deu a partir do contato da artista com uma pesquisa da antropóloga Miriam Goldemberg, na qual ela pergunta a 5 mil homens e mulheres o que eles mais invejavam no gênero oposto. E as respostas, serviram como uma faísca em terreno seco. A antropóloga comenta em entrevista um dos resultados da pesquisa: "as mulheres mais jovens dizem, categoricamente, que invejam a liberdade masculina: com o corpo, sexual, de rir e brincar de qualquer bobagem. E enxergam ela como algo difícil de conquistar. Os homens dizem que não invejam nada. Pouquíssimos dizem que invejam a maternidade. Isso mostra também as diferentes posições de homens e mulheres na nossa cultura. Os homens dizem que não invejam nada nas mulheres; pouquíssimos, a maternidade". Para encarnar esse problema, deixar emergir a dramaturgia no corpo e trazer à superfície novas tessituras cênicas, se fez inevitável que a intérprete criadora entrasse em contato com a sua própria biografia, e a partir dos elementos que surgiram deste processo se apropriou de suas escolhas como ferramentas de criação. Escolheu ser livre até mesmo da própria linguagem, trazendo para a cena partituras de improviso e coreografias que distorcem, desassociam, violam a fidelidade à tradição da dança flamenca buscando lealdade apenas à sua expressão. O espetáculo, como um processo de pesquisa, parte então como um contraponto para as inúmeras tentativas de reduzir uma jovem a nada. É a comemoração de uma sobrevivência e não de uma derrota. Dançar uma história, não por achá-la excepcional, mas sim, porque ela é absolutamente comum e onipresente. Usar o palco como uma plataforma para mergulhar dentro, afrouxando a corda tensa da vigilância que não permite acessar a realidade das memórias. tipoEspetaculo: 3 [! Dança] --END;