Sinopse: A exposição apresenta um panorama da obra do artista construída desde os anos de 1970, entre o design em todas as suas formas, a transmutação de objetos do cotidiano, performances e a exploração do uso da tecnologia na arte. Na base de tudo, crítica social com humor, experimentação e originalidade. A mostra traz três obras inéditas: Volare, feita especialmente para a exposição, Nomes, recém-criada pelo artista, e Eletrolinhas, de 2004, nunca exposta. Três dessas peças são inéditas: Volare reúne grandes cilindros transparentes, em pé, dentro dos quais um ventilador faz girar aletas sem sair do lugar, criando uma ilusão ótica. Nomes, brinca com uma das obsessões do artista: a nomenclatura e o jogo de palavras. Ele sempre colecionou frases, vocábulos, bilhetes, nomes e frases impressos em anúncios e notas de compras, entre outras, que agora compõem a obra. Eletrolinhas é construída com caixas pretas verticais, como colunas, com fendas e movimentos sutis. A mostra também apresenta elementos do ateliê de Lacaz, onde ele guarda todos os seus caderninhos, blocos, fotos, memórias, em uma camada de paredes circulares de cores diferentes. Trata-se de um espaço que os curadores chamam de HD (hard disk), como o próprio artista chama algumas de suas salas onde organiza e armazena seu acervo e materiais referentes ao seu trabalho.