Sinopse: Manauara Clandestina (Manaus, Amazônia, 1992) é artista visual e estudante de cinema. Filha de pastores, foi criada em missões no interior do Amazonas. Seu contato inicial com a arte se deu com o teatro e a música na igreja, já sua produção surge como uma interpretação da vida noturna na cidade. Seu trabalho com a performance aborda novas perspectivas sobre a existência travesti, questionando as condições que a permeiam a partir de processos de transição de fronteiras e de mergulhos sensíveis que constroem registros íntimos de uma artista nortista. Sua prática edifica construções imaginárias dentro da moda, evocando diálogos que dão luz às subjetividades das corporeidades dissidentes brasileiras. Em 2020, sua pesquisa foi desenvolvida a partir do Programa de Residências da Delfina Foundation (Londres, Reino Unido) e, em 2021, no Piramidón - Centro de Arte Contemporânea (Barcelona, Espanha), ambas com o apoio do Instituto Inclusartiz (Rio de Janeiro, Brasil). Em 2021, apresentou duas mostras individuais, Pitiú de Cobra (Delirium, São Paulo) e Saltação (Casa70, Lisboa). Participou de diversas exposições coletivas em importantes instituições, incluindo o IAB SP – Instituto de Arquitetos do Brasil (São Paulo) e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 2022, participou da 75ª edição do Festival Internacional de Cinema de Edimburgo (EIFF) e, em 2023, da 1ª Bienal das Amazônias (Belém, Brasil) e da exposição El tiempo es una ilusión, em Collegium (Arévalo, Espanha).
Data: Estreia dia 13 de Dezembro (sexta) até 9 de Fevereiro; Terças, das 10h às 20h; quarta, quinta e sexta, sábado e domingo, das 10h às 18h (entrada até 1h antes do último horário).