João Carlos Martins - A Magia Do Natal
Concertos, 70 minutos, Livre
João Carlos Martins - A Magia Do Natal
Concertos, 70 minutos, Livre
Sinopse: A Bachiana Filarmônica SESI-SP, sob a regência do maestro João Carlos Martins,
conta a história do Natal através da música. A música do Natal através dos tempos: o som da alegria com e sem palavras. Os evangelhos não mencionam a data do nascimento de Jesus. Foi só no século IV que o papa Júlio I estabeleceu o dia 25 de dezembro como o dia de Natal. Em 529, ele já se firmara como um feriado e, em 567, os 12 dias entre o 25 de dezembro e o Dia de Reis - considerado o dia em que os reis magos visitaram o menino Jesus na manjedoura em Belém – já eram feriados públicos. Que música se fazia nestas primeiras comemorações natalinas? Tudo começou, em termos musicais, com o canto gregoriano, ou cantochão. Institucionalizado no século VII com a criação da Schola Cantorum pela Igreja Católica Romana e derivado dos cantos hebreus (encontraram-se traços na Palestina e na Síria), ele compõe-se de uma linha melódica a uma só voz (monodia) flexível, sem acompanhamento instrumental, cantado por um ou várias vozes masculinas. As letras são os textos bíblicos. Flutuantes, as melodias passeiam pelas sílabas e às vezes fazem círculos em torno da nota básica, criando assim cachos ou cascatas de notas entoadas em cima de uma sílaba. O tenor Jean William abre a noite com um exemplo de canto gregoriano “a cappella”, ou seja, sem nenhum acompanhamento instrumental. Em seguida, um Salmo do século IX mostra mais um exemplo de gregoriano. Pela primeira vez, a música deixava de ser exclusivamente oral e ganhava seu primeiro sistema de notação gráfica, os “neumas” – iniciava-se ali a caminhada da música ocidental escrita. Durante vários séculos, foi absoluto o primado da música vocal no Ocidente. Apenas na Renascença, entre os séculos XV e XVI, começou a afirmar-se a música instrumental independente. Um exemplo é a Toccata inicial de “Orfeo”, do italiano Claudio Monteverdi (1567-1643). Ela celebra o nascimento de um gênero, a ópera, e seu conhecidíssimo tema foi uma maneira de o compositor homenagear o Duque de Mântua, para quem trabalhava. Toda vez que o Duque surgia nos salões de seus palácios, esta Toccata era imediatamente executada pelos músicos. Era ouvida, portanto, em todas as festas da nobreza – incluindo o Natal. Na sequência, e já no barroco, entre os séculos XVII e XVIII, a música criada para as festividades natalinas, não só vocal, mas também instrumental, floresceu e é até hoje muito conhecida e amada. É o caso das duas árias do mais célebre oratório de Natal, “O Messias”, de Georg Friedrich Haendel (1685-1759). Em seguida, preste atenção na “Ave Maria”, uma das melodias mais conhecidas de Franz Schubert (1797-1828) – e também uma de suas obras-primas absolutas, interpretadas pela soprano Maria Clara Mascellani
A orquestra interpreta, na sequência, três das peças mais populares da suíte “O Quebra-Nozes”, composta por Piotr Illitch Tchaikovsky (1840-1893) para balé: A Fada do Açúcar, a frenética dança russa Trepak e o maior hit do compositor, Valsa das Flores. E como o Natal é, acima de tudo, uma festa de confraternização, você pode – e deve – cantar junto com a orquestra os grandes clássicos natalinos, como “White Christmas” e “Jingle Bells”, entre outros. Não poderia faltar, naturalmente, “Noite Feliz”, a melodia mais identificada com a data desde o Natal de 1816 na Igreja de São Nicolau, na pequena vila austríaca de Oberndorf: o padre Joseph Mohr encontrou em Franz Gruber (1787-1863) o compositor que musicou seu poema, interpretado pela primeira vez na missa de Natal.
Onde: Teatro Santander
Avenida Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi
Data: Dia 16 de Dezembro (segunda), às 21h.
Não há sessões com interpretação em LIBRAS
Não há sessões para espectadores com Transtorno do Espectro Autista
Preço: de R$ 39,60 a R$ 100,00